CALOR
Quando o amor nos aquece
Sobre nuvens caminhamos
Derrama felicidade
Só de ver a quem amamos
Tocar em quem tanto amamos
Nos dispara o coração
Não podendo tocar mais
Bate forte a solidão.
É uma estrada tão curta
Desde o viver ao morrer
Do delirar do amor
Ao amor deixar de ser.
Ver o amor ir embora
Dá uma dor lancinante
Perde-se o rumo da vida
A tristeza vira amante
É um jogo muito duro
Com regras desconhecidas
É como jogar no escuro
Entre dores e feridas
Saudade de ser feliz
Saudade de tanto amor
Saudade de tanta vida
presença de tanta dor
Saber que pode voltar
Me enche de adrenalina
Cada segundo é um ano
O tempo nunca termina
Mas pode ser que não volte
Se não voltar sigo em frente
Esta vida quase morte
Lucidez quase demente
A emoção me maltrata
Judia sem compaixão
Me encharca de amargura
Me arrasta pelo chão
Viver sem ela não dá
Não é vida é sofrimento
Sofro pela falta dela
Me castiga o pensamento
Me maltrata o pensamento
Pensamento involuntário
Me esforço pra esquecer
O resultado é contrário
Minhas lágrimas não secam
Meu soluço não tem fim
Me agarro na esperança
Que ela volte pra mim
Dependerá do mistério
O rumo do meu destino
Se vou chorar pela vida
Ou sorrir como menino.
Te imploro ó mistério
Que tenhas pena de mim
Ou permites que ela volte
Ou faz chegar o meu fim.
Depois de ser tão feliz
Mergulhar nesta tristeza
É cobrar sem piedade
Maldade com sutileza
Estou pagando agora
O que recebi outrora
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
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