SERÁ?
Será que o que você
Está ganhando ai
É suficiente pra pagar
O que estou sofrendo aqui?
Nosso amor nasceu no olhar
O verde com o castanho
Peito a peito, frente a frente
Direto, sincero, estranho
Foi vivido intensamente
E como ninguém viveu
Felicidade foi tanta
Não posso crer que morreu
No dia que ele nasceu
Tocaram flauta e trombone
No dia de sua morte
Tocou foi o telefone
Desculpe, é covardia
Quem procede desse jeito
Se escondendo atrás do fio
Para apunhalar um peito
Peito cheio de saudade
Peito cheio de emoção
Ferido por telefone
Jogado e pisado no chão
É estranho sentir-se morto
Sem parar o coração
Não é morte pois respira
É o trabalho da emoção
Cujo lado bom morreu
Deixando o lado ruim
Que é tinhoso como o cão
O céu que desaparece
O inferno explode no chão.
Tem gente de alma limpa
Humilde e solidária
Noutros a alma escurece
Preteja vira tição
Prepotência e egoísmo
Desde o alto até o chão
O bem que vira maldade
O céu de Deus derrotado
Pelo inferno do cão
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
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