CEGUEIRA
O que será dessa gente
Sem realidade ver
Acreditando em fantasmas
No que vê não pode crer
Se agarram em raízes
Sem saber o que contém
Seguem-nas como escravos
Sem saber que não convém
Viver sem inteligência
Ao erro dizendo amém
Com muito medo de errar
Passam a vida errando
Criticando quem se atreve
Pensar no mundo mudando
Desprezando preconceitos
Razão e amor carregando
Preconceitos que os cegam
Negando-lhes a razão
Fazendo-os ser escravos
Em cruel submissão
Marionetes de um sistema
Na cidade ou no sertão
Viram tudo pelo avesso
Vêem maldade no que é bom
Bondade no que não presta
Desprezo pela razão
São levados pela vida
Como o dono leva o cão.
Sofrem e fazem sofrer
Como agentes da maldade
Sem culpa do que não sabem
E aceitam como verdade
Como mudar esse estado
De tamanha crueldade?
Deus você é complicado
Por que faz isso com a gente?
Deixa o corpo com saúde
E nos embaralha a mente
Impedindo que a razão
Acabe com a ignorância
E leve o indivíduo em frente.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
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